No dia dos namorados de 2014 eu estava em um relacionamento sério com a quimioterapia. Eram encontros semanais cheio de emoções e surpresas. Eu tinha as minhas dificuldades de aceita-lá do jeito que era, pois ela me fazia sentir estranha e ansiosa. O tempo, como valioso que é, me ensinou a ama-lá, pois foi ela que possibilitou que vivesse para desfrutar de momentos incríveis e também, a simplicidade de um dia rotineiro, de muito trabalho e atividades.
Confesso que esse amor veio só depois que ela acabou, porque 18 semanas seguidas não foi tempo suficiente para transformar a aversão em amor. Eu conseguia no máximo viver um dia de cada vez e ter a esperança que existiria um “amanhã”, um dia depois daquela vida de tratamento. E ele chegou para mim, como vai chegar para você. Até que esse “amanhã” não chegue para você, não perca a esperança, pois o tempo vai passar e o “amanhã” VAI CHEGAR!