The sun will come out, tomorrow

tomorrow-4-sbwe-i-love-ya-tomorrowNo dia dos namorados de 2014 eu estava em um relacionamento sério com a quimioterapia. Eram encontros semanais cheio de emoções e surpresas. Eu tinha as minhas dificuldades de aceita-lá do jeito que era, pois ela me fazia sentir estranha e ansiosa. O tempo, como valioso que é, me ensinou a ama-lá, pois foi ela que possibilitou que vivesse para desfrutar de momentos incríveis e também, a simplicidade de um dia rotineiro, de muito trabalho e atividades.

Confesso que esse amor veio só depois que ela acabou, porque 18 semanas seguidas não foi tempo suficiente para transformar a aversão em amor. Eu conseguia no máximo viver um dia de cada vez e ter a esperança que existiria um “amanhã”, um dia depois daquela vida de tratamento. E ele chegou para mim, como vai chegar para você. Até que esse “amanhã” não chegue para você, não perca a esperança, pois o tempo vai passar e o “amanhã” VAI CHEGAR!

Continuar lendo

A vida depois do câncer

cabelo-crescendoQuando descobri que tinha câncer, decidi ser mártir e heroína para deixar qualquer super-herói no chinelo. Queria ter a resignação do Cristo, a brandura de Chico Xavier e o sorriso de propaganda de pasta de dente independente de tudo que acontecesse. Lá pelas tantas, vulgo início de tudo, o meu corpo e a meu psicológico me mostraram que a não ser que você seja Jesus, Chico Xavier ou modelo de propaganda, não era possível manter-se resignado, brando e sorridente todo o tempo.

As cirurgias e as sessões de quimio foram acontecendo e cada vez mais o câncer me obrigava a fazer um mergulho interior para descobrir os meus limites e saber até onde eu dava conta do recado. Desvendei novas partes de mim e descobri novos limites, mas junto com essas descoberta veio a de que nem sempre o nosso limite é o que o mundo, a família, os amigos ou nossos médicos desejam. Devemos sim confiar em nós, mas sempre nos limites das nossas forças. Continuar lendo

Confie

2291042325_679f9be154O câncer é uma doença que desafia a ciência, a medicina, mas principalmente o ser humano enquanto Ser pensante e com sentimentos. Quando se descobre doente nos sentimos impotentes e confusos, porque não entendemos o motivo daquela doença bem naquele momento.

Somos jovens que a vida decidiu que era hora de aprendermos lições valiosas e passar por dores que nunca mais iríamos esquecer.

Nessa confusão, aqueles que acreditam em algo maior, rezam, oram, meditam ou clamam pelo fim dos sofrimentos e da dor. Entretanto, mesmo considerando a existência de uma Inteligência mantenedora e criadora  do Universo, precisamos confiar em nós mesmos. Talvez confiar em si mesmo possa parecer um clichê, mas se analisarmos, veremos que até que nas frases comuns que nos são repetidas inúmeras vezes, existe um fundo de verdade.

Continuar lendo

Virou notícia: menino corajoso, doa todo o cabelo.

Momento sinceridade: deixaria seu cabelo crescer, SÓ E UNICAMENTE para doá-lo? Acho que a maioria das pessoas (não são todas pelamor!) que doam, seguem uma linha social que só doa “o que não te serve mais” ou vai doar contando os centímetros só para postar no insta sua “boa ação”, entretanto Christian McPhilamy é diferente. Mas afinal quem é Christian McPhilamy? Um ser santo, religioso ou humanitário reconhecido? Não, é “apenas” uma criança. Sim, uma criança de 8 anos, que durante dois anos deixou seu cabelo crescer SÓ para poder doá-lo a outras crianças que tem câncer ou alopécia definitiva.

                           294F819400000578-3108566-image-a-56_1433297029482294F819000000578-3108566-image-m-55_1433297022421

Continuar lendo